Pediatra destaca perigos da asma infantil e ressalta importância de diagnóstico precoce e tratamento eficiente

Entenda os sinais, tratamentos e medidas preventivas essenciais para gerenciar a asma em crianças

 A asma é uma das condições respiratórias mais comuns entre crianças e adultos. Não tem cura, mas com tratamento adequado, os sintomas podem desaparecer ao longo do tempo. Entretanto, em casos graves e raríssimos, o portador pode chegar à morte. Tosse seca, chiado no peito, dificuldade para respirar e desconforto torácico são alguns dos alertas destacados pela pediatra e professora da Faculdade Estácio de Juazeiro, vinculada ao Instituto de Educação Médica (IDOMED), Gabriela Alves. 

 “A asma pode se manifestar de diferentes formas em crianças, com sintomas que podem piorar à noite, durante atividades físicas ou exposição a alérgenos e mudanças climáticas”, explica a médica. “Tosse seca e persistente, chiado no peito, esforço para respirar são sinais importantes que devem ser avaliados por um médico”, complementa. 

O diagnóstico da asma em crianças é geralmente clínico, baseado na história e nos sintomas relatados pelos pais. Exames de função pulmonar, como a espirometria, podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da doença. 

 Segundo a professora, fatores ambientais desempenham um papel significativo no desenvolvimento da asma infantil. “A exposição a alérgenos como poeira, ácaros, fumaça de cigarro e infecções virais pode desencadear crises asmáticas em crianças predispostas geneticamente. Histórico familiar de asma ou rinite e a obesidade também são fatores de risco importantes”, destaca a Dra. Gabriela. 

Embora não haja cura para a asma, o tratamento adequado pode controlar eficazmente os sintomas e melhorar a qualidade de vida das crianças asmáticas. “Os medicamentos incluem broncodilatadores para alívio agudo e terapias de manutenção para prevenção de crises”, explica. 

 “O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acesso a esses tratamentos por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS). É indicado que a mãe ou responsável pela criança possa buscar o tratamento o mais cedo possível para que o sofrimento pela doença não seja extenso e as crianças possam ter uma melhor qualidade de vida”, salienta a pediatra. 

Para prevenir crises asmáticas, recomenda-se evitar exposição a alérgenos conhecidos, manter a casa higienizada e ventilada, ter um estilo de vida saudável com controle do peso e atividade física regular e alimentação sem excesso de ultraprocessados. “Os pais devem estar atentos aos sinais de piora do desconforto respiratório e buscar assistência médica imediata quando necessário. A asma não controlada pode levar a complicações graves, como redução da capacidade de exercício, insônia e alterações pulmonares permanentes”, ressalta.

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